quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Hasta La Vista, dilma!
10 razões
para dizer em alto e bom som: hasta la vista, Dilma!
por Guilherme Traldi 27 de agosto de 2014
Era uma vez num reino
nada, nada distante, um sapo barbudo muito influente e tremendamente poderoso.
Um anfíbio repugnante, com uma língua afiada, um diabólico carisma e uma
coleção de metáforas futebolísticas nonsense. O Rei de todos os Reis…Da
dissimulação e do populismo.
Sob seu manto
imperial, vivia a Dona Joaninha, uma fiel escudeira, que aceitava de bom grado
todas as controversas decisões do insaciável monarca. Ao perder seus mais
queridos cupinchas em uma tramoia organizada pelos inimigos tucanos, o astuto
sapão, no alto de sua peculiar altivez, proclamou não existir ninguém melhor
que a Dona Joaninha para substituí-lo na condução dos destinos de sua querida
nação. Ela era a bolinha vermelha e branca da vez. A escolha perfeita,
gabou-se, entre um trago e outro, o ilustríssimo sapo barbudo. Afinal, ela era
fidelíssima à causa; aprendera todos os meandros políticos com sua trupe dos
tempos de guerrilha. Até com seu grande irmão, o sapo barbudo do Caribe, Dona
Joaninha aprendeu a atirar, roubar, ludibriar e, por fim, utilizar a Democracia
como um meio para todos os fins propostos pelo Grande ParTido. Era ninguém
marx, ninguém menos que a peça certa para manter todas as engrenagens
funcionando a contento.
Com uma eficaz
máquina de propaganda, formiguinhas devidamente treinadas e valendo-se da
incompetência dos outros animaizinhos do reino, Dona Joaninha agigantou-se. Fez
uma bela plástica, acertou na escolha do laquê e foi transformada, da noite
para o dia, em grande administradora e expert em Economia. Nem a fada madrinha
dos contos mais belos de nossa tenra infância, teria o poder de transformar uma
criatura incapaz e indefesa em tão pouco tempo. A varinha de condão dos
asseclas do intimorato e ladino sapinho barbudo, jorrando papéis-moeda, fez o
mercado cair em tentação; não havia uma única alma a duvidar de todos os esses
predicados. Dona Joaninha era a salvação da lavoura!
Alguns gafanhotos
tentaram alertar a população, mas já era tarde. Mesmo com muitas críticas,
dados comprobatórios e provas substanciais de que o sapinho tinha colocado seus
9 dedinhos na cumbuca de melado, os populares não estavam lá muito preocupados.
Todos comiam, viviam e se vestiam bem à custa de vários outros insetos
operários que topavam realizar o trabalho duro, e dessa forma, sustentar toda
essa gigante estrutura parasítica.
O final da história
ainda estaria longe de ser revelado, mas qualquer um dos sábios gafanhotos,
fartos de alertar incessantemente a bicharada, já possuía consciência de que
algo caminhava muito, mas muito mal no epicentro desse reinado. Em mais um dia,
belo e ensolarado no reino, Dona Joaninha encontrou-se com os seus 39 ministros
sanguessugas. Algum…
CORTA!!!!!!!
Essa historinha meio
Waldisniana está partindo para um final muito água com açúcar pro meu gosto.
Por que não mudar um
pouco o tema?
Para encurtar a
história, vamos sair das fábulas infantis e partir diretamente para o cream de
la cream dos filmes de ação. Tá na hora de recorrer ao Exterminador do Futuro,
baby!
Permita-me convocar,
diretamente do futuro, o cara que vai acabar com isso tudo em trauletadas
secas, diretas e cheias de veneno. O Ciborgue T-800 tinha prometido que
voltaria, não é? Pois bem…Ele chegou para dar um fim nesse péssimo governo da
Dilma Rousseff.
Com vocês, as 10
razões para dizer em alto em bom som: “Hasta La Vista, Dilma!”.
1- Petrobrás
A Petrobrás chegou a
valer R$510 bilhões em 2008. Hoje, atolada em escândalos, tem uma dívida de
R$300 bilhões e vale R$302 bilhões menos. Segundo a Dilminha, tudo culpa das
intrigas, mentiras e impropérios da oposição. Para lembrar aos mais avoados, o
mais recente escândalo da estatal foi a compra de uma refinaria americana
chamada Pasadena Refining System Inc. Em 2005 essa refinaria foi adquirida por
US$ 42,5 milhões pela empresa belga Astra Oil. Em 2006, os belgas, surpresos
com tamanha benevolência dos dirigentes brasileiros, concretizaram a venda de
50% das ações dessa mesma refinaria por US$ 360 milhões. Se você acha que o
assunto encerra por aí, ledo engano. Como a refinaria não possuía capacidade
para refinar o petróleo brasileiro, seria necessário um investimento de mais
US$ 1,5 bilhão. Belgas e brasileiros acertaram um acordo para rachar essa
indigesta conta, a menos que…
…a menos que
entrassem em desacordo. Dessa forma, a Petrobrás se responsabilizaria por
comprar a outra metade da refinaria, com remuneração de 6,9% ao ano, mesmo em
caso de prejuízo (como é bom trabalhar com o dinheiro dos outros, né?).
E não é que os
dirigentes da Petrobrás se desentenderam com os dirigentes da Astra Oil e os
belgas resolveram executar o contrato, solicitando o que lhes era devido no
processo? Foi assim que mais US$ 700 milhões saíram do caixa da empresa
brasileira diretamente para a já polpuda conta dos belgas. Sem receber o valor
correspondente da dívida, entraram com uma ação contra a Petrobrás na justiça
americana, que obviamente deu razão aos belgas e obrigou a estatal brasileira a
efetuar o pagamento imediato. No lugar dos US$ 700 milhões previamente
estipulados, a Petrobrás desembolsou US$ 820, 5 milhões.
Só para
condensar…Total da brincadeira: US$ 1.180 bilhão.
Dilma Rousseff, então
ministra-chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da
Petrobrás, deu aval para toda essa lambança com o dinheiro público, mas culpou
o responsável pelo parecer, o ex-diretor da Área Internacional da estatal,
Nestor Cerveró, o Quasímodo brasileiro. Com a influência de uma tenentona dos
melhores filmes B americanos, Dilma jura pela alma de Lênin que recebeu um
contrato que omitia duas cláusulas importantíssimas: a Put Option, que obrigava
a empresa brasileira a comprar a parte da sócia belga em caso de
incompatibilidade nos investimentos, e a Marlim, que garantia uma repasse
mínimo aos belgas mesmo se a refinaria não obtivesse lucro. Se até eu sei
disso, por que cargas d`água a grande administradora Dilma Rousseff não foi
atrás dessas informações, já que representava a alta cúpula da estatal? Alguém
aí realmente acredita na presidente?
Nem vou mencionar que
a Petrobrás vende gasolina mais barato do que compra no exterior. Esse absurdo
do planejamento econômico criativo chancelado por nossa maestra será
interrompido pela sede de sangue do Ciborgue T-800.
“Desgraça Foster,
presidente da Petrobrás, tem uma estrelinha vermelha do PT tatuada no pulso
esquerdo? Pode metralhar, T-800!!!!”
2- Mais Médicos
O Programa Mais
Médicos é o mais alardeado do governo Dilma. E certamente, a mais vergonhosa e
ultrajante medida tomada em todos estes anos que o PT controlou a máquina
estatal.
Já são 11.442 os
cubanos que aqui trabalham, em condições muito duvidosas. Vamos ao checklist:
suas famílias não os acompanham; o salário atual é de 10.482,93, mas os pobres
cubanos recebem cerca de R$ 2,9 mil por mês, já que o restante do salário é
retido pelo governo cubano; os profissionais estão impedidos de deixar o programa
porque não têm autorização para exercer a medicina fora dele.
O governo brasileiro
afirma que isso não configura contrato de escravidão. Obviamente, muita gente
caiu no golpe. Ora, se expropriar aproximadamente 70% do produto de trabalho
destes profissionais não representa a tão vilipendiada “mais-valia”, não sei
onde a alta cúpula do PT vêm escondendo os livros de Karl Marx para
negligenciar este “detalhe” que eles tanto lutaram contra, durante todos os
anos de oposição.
O Programa não foi
criado para resolver a questão médica no Brasil. Caso fosse o objetivo
principal, bastaria afrouxar certas restrições para o exercício da medicina no
país, como exames de revalidação do diploma, por exemplo. Fato é que os pobres
cubanitos foram usados como massinhas de manobra nas mãos do governo brasileiro
e da ditatura castrista. Um atentado gravíssimo contra os direitos humanos que
ainda é usado em todas as propagandas do partido. Uma vergonha.
Para melhor ilustrar
a falácia em que estamos todos atolados até a cintura, vou citar uma recente
declaração do ex-presidente Lula.
Ao discursar para
meia dúzia de metalúrgicos na fábrica da Ford, apresentou o candidato ao
governo de São Paulo, Alexandre Padilha, como “um petista muito jovem, médico
que foi para a Amazônia cuidar de doenças tropicais em vez de ficar comodamente
na Avenida Paulista”. Mais uma vez, nosso querido ex-presidente promove a
famosíssima guerra de classes, deturpando pela enésima vez os direitos e os
deveres dos médicos. Segundo Lula, os profissionais da medicina não podem
exercer sua profissão com autonomia, e devem sofrer discriminação caso recusem
trabalhar em instituições que não ofereçam segurança para os pacientes e
recursos mínimos para o desempenho ético e técnico da medicina. Toda essa
logorreia virulenta do nosso carismático eterno presidente representa um tipo
de mentalidade torpe que valoriza os curandeiros errantes, esses
“profissionais” que detém a obrigação de aplicar a medicina Macgyver e sair por
aí salvando gente com agulhas enferrujadas, curativos vencidos e mertiolate.
Teria sido muito legal se o próprio Lula tivesse sido curado do câncer por
algum Pajé ou algum Dr. Fritz da vida. Mas, felizmente, foi curado por algum
desses médicos safados que ficam na Avenida Paulista pesquisando e desenvolvendo
novos processos clínicos e inovações tecnológicas para a área. Vagabundos
ordinários que estudaram mais do que todas as encarnações do ex-presidente para
desenvolver essas porcarias de transplante facial, prótese de retina, testes
genômicos para tratamentos do câncer e etc. No final das contas, quem segura o
piano é essa parcela da população que nosso amiguinho barbudo insiste em
atacar.
“O governo é essa
festa toda e ninguém me convidou?”
3 – Dias Toffoli
O ministro Dias
Toffoli – ex-advogado do PT nas campanhas do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva em 1998, 2002 e 2006 – , do Supremo Tribunal Federal (STF), assumiu a
presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e está no comando da
fiscalização e julgamento dos litígios legais das eleições de outubro próximo.
As ligações com o PT,
explicitadas por uma longa ficha de ajuda e subverniência ao alto escalão do
partido, não conseguem mascarar seus reais objetivos. Em recente entrevista
para o repórter Roldão Arruda, o ministro mostrou-se, mais uma vez, peça chave
nos planos de dominação do Judiciário pelos caciques petistas.
O final do diálogo
entre o repórter e o ministro é realmente assustador e indica que o dissenso e
a imprensa livre são bandeiras fictícias para os donos do poder. Transcrevo
agora o trecho mais emblemático.
“Repórter: “Ministro,
o senhor já foi advogado do PT e agora vai presidir o TSE. Há alguma
incompatibilidade?”. Toffoli: “Você tem que perguntar isso para o Aécio Neves,
o Eduardo Campos e a Marina Silva. Não para mim”. Repórter: “Por quê?”.
Toffoli: “Ora, o que está no substrato de sua pergunta é uma indecência. É
preconceituosa e desrespeitosa. Você não tem legitimidade para me impugnar, nem
a mídia. Vá fazer a pergunta para o Aécio, o Eduardo e a Marina, porque eles
têm”.
Para se defender de
um questionamento, que por sinal é de interesse estratégico para milhares de
brasileiros, o ministro ataca os outros candidatos à presidência.
Vociferar contra
líderes políticos de outros partidos pode indicar as verdadeiras atribuições de
Dias Toffoli. Além de sua atuação indecente nos julgamentos do mensalão,
eticamente questionada pelas notórias conexões com o PT, o ministro prova que é
um mero fantoche nas mãos dos poderosos. Uma pessoa que é nomeada para compor a
mais alta Corte de Justiça do País depois de ter sido reprovado em concurso
para ingresso na Magistratura de primeira instância, indica que o atalho mais
fácil para se chegar ao topo no governo Dilma é o caminho da reverência e
fidelidade canina ao Rei. Estamos todos nus.
“Amigos, amigos,
negócios à ParTe, não é David?”
4- Setor elétrico
Quando o assunto é o
setor elétrico, o sofisma atinge níveis incomensuráveis. A culpa sempre é
jogada em quem não pode se defender. Já culparam a falta de chuva e o erro
técnico de alguém que ninguém sabe quem é, ou pelo menos não foi identificado
até agora. Já sobrou até para o pobre São Pedro, coitado. Só não mencionam a
incompetência dos responsáveis diretos pelas manobras econômicas. Estranho,
não?
Fato é que o setor
elétrico do governo Dilma entrou em curto-circuito há muito tempo.
Primeiramente, veio a sanha controladora de preços desse governo. Existem mil e
um cases que demonstram por A + B que isso não funciona e jamais funcionou em
qualquer outro lugar do mundo. Mas as trapalhadas do ministro Lobão e Cia
parecem não ter fim.
Vamos ao primeiro
equívoco: o preço. Reduzir à força a tarifa cobrada dos consumidores
residenciais e industriais só estimula a utilização de um serviço caro e
escasso que não propulsiona investimentos para aumentar e melhorar a oferta. Na
verdade, o efeito é contrário; as empresas só não quebraram porque o governo
federal repassou quantia semelhante a 20 bilhões de reais – dinheiro do
contribuinte – como subsídio em 2013. Depois, chegamos até o mágico controle da
inflação. Com valores represados, o governo acredita que pode controlá-la e
mascará-la, mas as inexoráveis leis de mercado continuam dando uma sova nos
planejadores centrais da presidente. Estimular o consumo com subsídio do
Tesouro Nacional, piorando o decrépito estado das contas públicas e afugentando
investidores certamente não criará oferta para atender à demanda.
“Troféu Joinha especial
para você, Dilminha!”
5- Caça às bruxas: liberdade de expressão só para quem pensa com a
cabeça do governo
Recentemente, o
governo brasileiro perseguiu o Banco Santander e uma pequena casa de pesquisa
independente, a Empiricus Research, por ter sido, tão e somente, criticado pelo
modo tosco como vem conduzindo a política econômica. No caso do banco espanhol,
o negócio foi realmente um atentado à liberdade de expressão.
Cerca de 40 mil
correntistas receberam uma notificação do Santander com os seguintes dizeres:
“se a presidente se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas, um cenário de
reversão pode surgir. O câmbio voltaria a se desvalorizar, juros longos
retomariam a alta e o índice da Bovespa cairiam revertendo parte da altas
recentes”. A presidente Dilma, no alto de sua empáfia, pressionou a diretoria
do banco, que demitiu o funcionário responsável pelo texto. Para variar um
pouco, Luiz Inácio Lula da Silva veio em defesa de sua cria, afirmando que o
responsável pelo relatório “não entende nada de Brasil ou do governo Dilma” e o
“banco poderia mandá-la embora e dar o bônus para mim, que eu sei como é que eu
falo (sic)”.
A gênese de todo esse
comportamento é muito clara; o PT quer apenas cercear a liberdade das pessoas,
impedindo-as de saber detalhes de assuntos que já não são novidade para
ninguém. Mais do que isso, querem impedir a circulação de conteúdo que todo o
mercado financeiro já sabe. Do estagiário ao rico investidor, todos, absolutamente
todos sabem que as empresas estatais disparam nas bolsas quando surgem boatos
de queda da presidente nas pesquisas eleitorais.
Se impedir alguns de
falar e outros de ouvir não representa caráter autoritário, então eu não sei
mais como classificar esse tipo de atitude.
Na dúvida, lembre-se
que o reino político vive das aparências. O PT joga sujo e consegue ludibriar
boa parte da população, lançando migalhas para determinados setores da
sociedade e injetando esteroides em empresas selecionadas a dedo pelos
caciques. Tudo isso com um único intuito: manter seu plano hegemônico.
Se Dilma ganhar a
reeleição, pode se preparar meu caro eleitor. O índice das ações brasileiras
vai cair e o dólar vai subir. Terrorismo eleitoral? Não! Apenas uma análise
resumida das opiniões de gente que manja de verdade do riscado. Infelizmente,
ninguém que trabalha no governo atual.
“Esse futuro é fácil
de exterminar! Basta não votar na dita cuja”.
6 – Guido Mantega
Guido Mantega talvez
seja o maior expoente da mitomania, um transtorno psicológico caracterizado por
contar mentiras compulsivamente, dando uma nova roupagem às falácias
propagadas, tornando-as bem vistas aos olhos do público. Digamos que o nosso
Ministro da Fazenda mente tanto, com tanta ênfase, que acaba tendo dificuldade
em separar o que é verdade e o que é invenção. Essa prática é muito comum, principalmente
no governo petista, porém, quando a dissonância cognitiva eleva-se à proporções
megalômanas, torna-se extremamente complicado separar o diletantismo da lorota
com intenções populistas.
Abaixo, segue a
transcrição de uma entrevista dada pelo pai da Marina Mantega – talvez o único
acerto do economista – à Revista Isto É Dinheiro em 2010. Deliciem-se com o
gênio que comanda nossa economia. A vergonha alheia deixará vossas maçãs do
rosto ruborizadas com tamanha perspicácia demonstrada em tão poucas palavras.
ISTO É: O nível de
tributação no Brasil ainda é muito elevado. Não está na hora de uma mudança? O
turista brasileiro que vai para Miami paga um décimo do valor cobrado aqui nos
produtos que compra.
Mantega: Não
acho que a carga tributária seja elevada. Ela tem caído. O que aconteceu é que
as empresas estão pagando mais Imposto de Renda porque tanto a formalização
quanto a fiscalização da Receita aumentaram. Quem já pagava, agora paga menos.
O investidor e o empresário estão pagando menos. Há menos IPI, menos
PIS/Cofins, para alguns setores. Reduzimos o prazo de depreciação dos
equipamentos. Também reduzimos a apropriação do prazo do PIS/Cofins. Temos
desonerado bastante.
Alguém entendeu
alguma coisa? A carga tributária tem caído, mas as empresas estão pagando mais
imposto de renda. Trocando em miúdos, o governo confisca dinheiro do setor
privado, a arrecadação sobre e a carga tributária, como em um passe de mágica,
cai. Brilhante!
O Brasil tem
a 2ª maior carga tributária da América Latina e continua sendo uma
das mais altas do mundo - 36,03% do PIB.
Parece que aos olhos
do ministro, a carga tributária ainda não é tão elevada. Significa? Significa.
ISTO É: Qual é o
efeito cambial?
Mantega: A
desvalorização do dólar é de mais de 50%. Então, lá fora tudo fica mais barato.
Há um desespero dos produtores. O pavor de Ben Bernanke, presidente do Fed, é a
deflação. Além do mais, os Estados Unidos não produzem mais nada, trazem tudo
de fora. Por isso fica barato. Foi assim que desestruturaram a indústria. Não
queremos isso aqui. O câmbio é a maior arma comercial que nós temos hoje.
Segundo o gênio da
lâmpada, o dólar estava desvalorizado em mais de 50%. Qual a relação? Em
relação a qualquer outra moeda não pode ser. Em regimes de câmbio flexível não
existe desvalorização ou sobrevalorização de uma moeda em relação a outra. O
câmbio é determinado pelo poder de compra de cada moeda.
Se resolvem
desestruturar a indústria “trazendo tudo de fora” e consequentemente “tudo fica
barato”, como podem os americanos, com o dólar desvalorizado em 50%, fazer com
que importações sejam baratas a ponto de desestruturar sua indústria? Seria o
contrário, neste caso; o dólar elevaria o preço das importações para os
americanos em 50%. O ministro encerra, afirmando que a maior arma que temos é o
câmbio, ou, deixando de lado o economês, a aplicação de manipulações cambiais
para impedir que o povo brasileiro adquira produtos estrangeiros de melhor
qualidade por um preço bem menor. Óbvio, não? Parece que não. Hoje, até o óbvio
merece explicação.
ISTO É: E o que
o governo pode fazer para atacar esse problema?
Mantega: O
governo tem de atuar no câmbio, e estamos fazendo isso. Não dá para fazer
milagre. Tanto os Estados Unidos quanto a Europa estão com a moeda
desvalorizada. Vários países têm juro real negativo. Estamos com o câmbio
melhor do que antes, porque tomamos medidas eficazes, como o IOF. Tomamos
medidas de defesa comercial, como o IPI dos carros. A importação já está
caindo.
O que determina a
taxa de câmbio é o poder da moeda, logo, o que ele reitera nessa resposta em
relação a “atuar no câmbio” não faz sentido algum.
As últimas duas
frases são emblemáticas: na primeira ele contradiz o que já havia afirmado
sobre o IPI na primeira pergunta feita pela revista. Na frase final, ele comemora
o fato de ter dificultado as transações comerciais voluntariamente feitas por
brasileiros. Para o ministro, não ter acesso a produtos importados, de melhor
qualidade, é um dádiva e um dos vários pontos positivos da sua administração.
Enfim… Os brasileiros devem ser penalizados por preferirem produtos melhores e
mais baratos.
ISTO É: As montadoras
podem subir o preço? Há acordo para evitar isso?
Mantega: Quando
aumentamos o IPI, fizemos um acordo para não subir os preços. Se subir, a gente
reverte. Não permitiremos que o consumidor brasileiro seja prejudicado.
Tá “serto”! Aumentar
o IPI em 30 pontos e encarecer em até 75% os veículos importados é uma ajuda e
tanto ao povo brasileiro. Muito obrigado, ó onisciente Mantega!
ISTO É: Os preços não
cairiam mais para o consumidor se o mercado fosse livre?
Mantega: Se o
mercado fosse livre, iria acabar com a indústria nacional. Só haveria produção
na China, na Coreia, e o Brasil se tornaria só um grande importador.
Voltaríamos ao Brasil da Primeira República.
Segundo nosso
queridíssimo ministro, só existem livres mercados na China e na Coréia. Por
quê? Se Coréia e China ganham com o livre comércio por que cargas d`água não
podemos ter um sistema semelhante no Brasil? Somos tão idiotas e incompetentes
assim? Se realmente tivermos que concorrer com os tigres asiáticos,
apresentando produtos de qualidade com eficiência, vamos tomar um coro, segundo
o ministro. Infelizmente ele deixa claro que não temos capacidade intelectual,
produtiva e disposição para arregaçar as mangas e trabalhar duro. Pela sua
ótica, trancar nossa economia é a melhor forma de proteger a indústria
nacional. Uma pena o ministro pensar assim, já que o seu diagnóstico
conflituoso pede remédios amargos, com resultado prático pífio. Placebo no organismo
dos outros é refresco, não é? Alguém aí poderia avisar o digníssimo que o
responsável por dilacerar a indústria nacional não é o livre comércio, mas sim:
cCarga tributária (IRPJ de 15%,
mais uma sobretaxa de 10% sobre o lucro que ultrapassa um determinado valor,
mais CSLL de 9%, mais PIS de 1,65%, e mais COFINS de 7,6%), inflação
monetária (aumentar artificialmente o lucro das empresas faz com que o
volume de impostos que elas são obrigadas a pagar aumente na mesma proporção,
acabando com seus recursos, além de encarecer preços dos bens de capital e
diminuição na capacidade de investimento), burocracia, encargos sociais
e trabalhistas e os sindicatos.
Será que a culpa é
mesmo do livre mercado?
ISTO É: Qual é a sua
visão sobre o futuro do capitalismo?
Mantega: O
capitalismo precisa ser sempre reinventado. Onde está dando mais certo? Nos
países que adotaram o capitalismo de Estado. Não vamos comparar o Brasil com a
China, onde 80% da economia está sob controle do Estado. Mas o Brasil tem
bancos públicos também, o Brasil tem financiamento público. O que está em crise
é o capitalismo liberal clássico, o capitalismo da desregulamentação
financeira, que nos levou a esta crise toda. Modestamente, acho que uma das
formas mais eficientes de capitalismo é a do Brasil. É um capitalismo que traz
diretamente benefícios à população. Estamos longe do modelo europeu de
desenvolvimento, mas estamos a caminho de alcançá-lo.
Primeiro ele admite
que o Brasil adota um modelo capitalista de Estado, depois afirma ser uma das formas
mais eficientes de capitalismo e finaliza indicando o Brasil como um modelo a
ser seguido.
Capitalismo de Estado
nada mais é do que uma aliança entre governo e grupos de interesse, promovendo
a transferência de riqueza e status. Partes influentes da sociedade contam com
privilégios especiais, sempre à custa do imposto alheio.
Portugal, Espanha,
Itália e Grécia, países que o ministro afirma encontrarem-se no apogeu do
modelo de desenvolvimento, estão com seus estados inchados e o assistencialismo
crescente levou-os praticamente à bancarrota. Será que esse é o modelo que está
dando certo mesmo?
Por fim, ele afirma
que “o capitalismo precisa ser reinventado”. Seria o mesmo que dizer que os
primeiros designers da roda erraram a mão. A roda deveria ser quadrada, o pá!
Se o nosso
ilustríssimo ministro ainda não sabe, o capitalismo é um arranjo espontâneo que
surgiu das trocas voluntárias entre os indivíduos e da divisão do trabalho. Não
permite reinvenção. Os adeptos da engenharia social já fizeram um péssimo
trabalho ao tentar adivinhar qual seria esse futuro utópico para os seres
humanos. Esse modelo materialista adicionado à dialética helegiana não só NÃO
trouxe benesses à sociedade, como iludiu todos os seus adeptos com a proposta
de implantação de um modelo de “mundo dos sonhos”, impraticável. Contudo, Guido
Mantega vem trabalhando para encontrar esse pote de ouro no final do arco-íris.
Por hora, esse pote de ouro é produzido em larga escala, artificialmente, pelo
Banco Central.
“Prefiro morrer
queimado a ter que ler isso novamente. Burn, baby, burn!”
7 – Suas frases sem sentido
Nossa presidente
calada é uma poeta. Agora…já que ela fala, e fala muito, divirta-se agora com As
25 Maiores Pérolas de Dilma Rousseff.
“Melhor acabar
com isso logo.”
8 – O vergonhoso apoio a Maduro na Venezuela
Fazer de conta que
nada acontece na Venezuela. Essa é a posição do governo brasileiro em relação
ao descalabro que vem ocorrendo na Venezuela. O silêncio só foi quebrado por
Marco Aurélio Garcia, Assessor Especial da Presidência da República para
Assuntos Internacionais. Em visita à Venezuela, disse que há uma “valorização
midiática” dos confrontos. “O País não parou, as coisas estão funcionando”,
afirmou Garcia. Enquanto finge que tudo não passa de uma invenção da imprensa,
Maduro e sua chavista, e milícias bolivarianas, multiplicam suas ações que
boicotam, censuram, perseguem, torturam e matam manifestantes que são
contrários ao governo de Nicolás Maduro. São apenas baderneiros, afinal a
Venezuela é um dos países mais democráticos do mundo, com as maiores reservas
de petróleo do mundo. Será mesmo? Será que o governo brasileiro não está
acobertando um dos modelos mais ditatoriais da América Latina, que usa a
Constituição como regras de um jogo para favorecer única e exclusivamente quem
monopoliza as regras desse mesmo jogo.
De acordo com fontes
do Banco Central da Venezuela, as reservas internacionais do país foram
reduzidas a US$ 21 bilhões, dos quais US$ 12 bilhões são reservas de ouro
mantidas pela China como garantia pelos mais de US$ 30 bilhões em empréstimos
realizados nos últimos anos. Como a Venezuela não está em dia com as entregas
de petróleo para rolar a dívida que contraiu com a China, o ouro não pode ser
tocado pelo governo venezuelano. Aproximadamente US$ 7,5 bilhões das reservas
são títulos emitidos por governos aliados, como Argentina, Bolívia, Cuba e
Nicarágua. No passado, o BC venezuelano guardava essa quantidade no Tesouro
americano, mas foram trocados por títulos inúteis – emitidos por alguns dos
países mais insolventes da região – e que não podem ser liquidados de imediato,
já que foram comprados com um desconto e valem menos que seu valor nominal. Ou
seja, o que resta ao BC é um valor semelhante a meio bilhão de dólares. Como
acabar com a escassez que assola a população dessa forma? Por que o governo
brasileiro se cala para essas informações?
São quase duas décadas
de más políticas, corrupção, falta de incentivo para a produção, má gestão e
desvios.
A Revolução
Bolivariana prevista por Chavéz, esse “socialismo do século XXI”, trouxe o
previsto: uma inflação que supera amplamente o índice oficial de 56%; um
desabastecimento da maioria dos produtos de consumo diário, peças e
equipamentos; meios de comunicação censurados; poderes públicos que são apenas
uma extensão do grupo governante e um sistema eleitoral viciado, que sempre dá
a vitória ao poder oficial. A Venezuela vive uma pantomima democrática. É, na
verdade, uma ditadura que exerce o poder sem restrições.
Felizmente, os
cidadãos venezuelanos de todas as esferas da sociedade, estão protestando
contra esse governo que é mais um fantoche dos comunas cubanos, que exercem
seus mandos e desmandos com repressão e brutalidade.
O silêncio e placidez
com que o governo vem encarando toda a situação do país vizinho, diz muito.
Estão ajudando o presidente venezuelano Nicolás Maduro em uma batalha perdida.
Parabéns…mais uma vez!
Um recadinho para
Dilma e seus asseclas:
9- Nova matriz econômica
Em 2011, nossa
querida Dilma e seus Cavaleiros da Távola Quadrada, Guido Mantega, Nelson
Barbosa e Marcio Holland definiram e adotaram uma “Nova Matriz Econômica”,
baseada em cinco pilares tão consistentes quanto as deliciosas paçoquinhas
Amor: política fiscal expansionista, juros baixos, crédito subsidiado, câmbio desvalorizado
e aumento das tarifas de importação para “estimular” a indústria nacional. E
realmente seguiram à risca toda essa pataquada, prometendo taxas de
investimentos semelhantes às dos tigres asiáticos, crescimento econômico
chinês, aumento considerável na renda e um setor industrial forte e
competitivo, nos moldes alemães. Resultado: déficits orçamentários crescentes,
o paroxismo das tarifas de importação, recorde de subsídios – vide BNDES -, o
endividamento da população alcançou níveis inimagináveis e a inflação de preços
bateu no queixo da população, em patamares não vivenciados desde 2003. Ou seja,
hoje podemos comemorar em quase 4 anos de governo Dilma, uma inflação acumulada
de 26,78% e crescimento de apenas 8,23%. O PIB neste ano será um dos mais
baixos do mundo.
Se a presidente não
sabe, brincar de criar dinheiro do nada, emprestá-lo e cobrar juros por ele, em
primeira instância, pode até aumentar a demanda por consumo, por mão-de-obra e
estimular investimentos; mas esse é um arranjo que funciona até a página dois.
São medidas para inglês ver. Com o tempo, é claro, toda esta expansão do
crédito levará a um aumento do endividamento e aumento acentuado nos preços, o
que fará com que o BACEN aumente seus juros para tentar arremeter essa
atividade econômica transloucada.
O governo está apenas
colhendo o que plantou nestes quatro anos. E pelo andar da carruagem petista,
com suas políticas protecionistas, de câmbio e inflação, o buraco será ainda
mais fundo caso Dilma Rousseff seja reeleita.
“Corra, Robin!!! Vai
que o tripé desse robô não é econômico.”
10 – Dilma, a própria
Existem coisas que só
acontecem no Brasil. Sapos são transformados em príncipes e guerrilheiras são
transformadas em rainhas da noite para o dia. Dilma é o exemplo mais recente.
Uma transformação inacreditável…uma ascensão meteórica…para uma vida medíocre.
Na luta armada, Dilma
não conseguiu se destacar entre as principais lideranças. Posteriormente,
iniciou sua vida política no Rio Grande do Sul exercendo sempre funções
inexpressivas. Tentou fazer pós-graduação em Economia na Unicamp, mas não
obteve sucesso. Não teve a capacidade sequer de fazer um simplório exame de
qualificação de mestrado. Mesmo assim, garantiu, sei lá Deus por quais motivos,
a fama de ‘doutora’ em Economia. Seu diletantismo profissional trouxe mais um
revés para sua, até então, brilhante carreira; abriu em Porto Alegre uma
lojinha de artigos populares, conhecidos como produtos de R$ 1,99. Não deu
certo mais uma vez. Seria mais uma empresária vítima da própria falta de
talento como empreendedora, mas a sorte de frequentar tão seleto grupo ideológico
acabou favorecendo a ex-guerrilheira. Depois de tantos fracassos seguidos,
virou ministra das Minas e Energia. Lula ficou impressionado com sua nova
afilhada política, afinal, ela sabia usar um moderno notebook para realizar
suas anotações. Depois de dois anos no ministério, no qual não apresentou nada
de relevante ou digno de ser registrado aqui, foi novamente promovida. Após a
queda do mensaleiro José Dirceu, Dilma Rousseff assumiu a chefia da Casa Civil.
Uma vida banal com
feitos irrelevantes e currículo medíocre levaram-na à Presidência da República
pouco tempo depois.
A tríplice coroa da
mediocridade; o paroxismo de sua pobre existência. Politricks, just politricks.
Todas as razões
apresentadas aqui descortinam o óbvio: Dilma Rousseff é um retumbante fracasso.
Faça sua parte! Compartilhe esse artigo e diga em alto e bom som:
“Hasta La Vista,
Dilma!”
PS- Um dos melhores textos que já
lí nos últimos tempos!!
Postado por Marquer às 06:19
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