quinta-feira, 30 de abril de 2009

Coerência, Indignação e Honestidade

Me foi pedido e não tenho como negar algo tão carregado de coerência, honestidade, seriedade e indignação sincera, honesta e fundamentada! Posto esta carta com tanto gosto, o quanto tenho pela coisa certa. E rendo meus parabéns a Dra. Maria Isabel...se morasse no Rio, certamente seria procurada para ser a médica de meus filhos.




Carta da DRA. MARIA ISABEL LEPSCH AO GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO, SERGIO CABRAL.
POR FAVOR, LEIA E DIVULGUE.

Sabe, governador, somos contemporâneos, quase da mesma idade, mas vivemos em mundos bem diferentes.
Sou classe média, bem média, médica, pediatra, deprimida e indignada com as canalhices que estão acontecendo.
Não conheço bem a sua história pessoal e certamente o senhor não sabe nada da minha também.
Fiz um vestibular bastante disputado e com grande empenho tive a oportunidade de freqüentar a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, hoje esquartejada pela omissão e politiquices do poder público estadual.
Fiz treinamento no Hospital Pedro Ernesto, hoje vivendo de esmolas emergenciais em troca de leitos da dengue.
Parece-me que o senhor desconhece esta realidade. O seu terceiro grau não foi tão suado assim, em universidade sem muito prestígio, curso na época pouco disputado, turma de meninos Zona Sul ...
Aprendi medicina em hospital de pobre, trabalhei muito sem remuneração em troca de aprendizado.
Ao final do curso nova seleção, agora para residência. Mais trabalho com pouco dinheiro e pacientes pobres, o povo. Sempre fui doutrinada a fazer o máximo com o mínimo.
Muitas noites sem dormir, e lhe garanto que não foram em salinhas refrigeradas costurando coligações e acordos para o povo que o senhor nem conhece o cheiro ou choro em momento de dor..
No início da década de noventa fui aprovada num concurso para ser médica da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro'. A melhor decisão da minha vida, da qual hoje mais do que nunca não me arrependo, foi abandonar este cargo.
Não se pode querer ser Dom Quixote, herói ou justiceiro. Dói assistir a morte por falta de recursos. Dói, como mãe de quatro filhos, ver outros filhos de outras mães não serem salvos por falta de condições de trabalho.
Fingir que trabalha, fingir que é médico, estar cara-a-cara com o paciente como representante de um sistema de saúde ridículo, ter a possibilidade de se contaminar e se acostumar com uma pseudo-medicina é doloroso, aviltante e uma enorme frustração.
Aprendi em muitas daquelas noites insones tudo o que sei fazer e gosto muito do que eu faço. Sou médica porque gosto. Sou pediatra por opção e com convicção. Não me arrependo. Prometi a mim mesma fazer o melhor de mim.
É um deboche numa cidade como o Rio de Janeiro, num estado como o nosso assistir políticos como o senhor discursarem com a cara mais lavada que este é o momento de deixar de lenga-lenga para salvar vidas. Que vidas, senhor governador ? Nas UPAS? tudo de fachada para engabelar o povão!!!!

Por amor ao povo o senhor trabalharia pelo que o senhor paga ao médico?
Os médicos não criaram os mosquitos. Os hospitais não estão com problema somente agora. Não faltam especialistas. O que falta é quem queira se sujeitar a triste realidade do médico da SES para tentar resolver emergencialmente a omissão de anos.
A mídia planta terrorismo no coração das mães que desesperadas correm a qualquer sintoma inespecífico para as urgências..
Não há pediatra neste momento que não esteja sobrecarregado. Mesmo na medicina privada há uma grande dificuldade em administrar uma demanda absurda de atendimentos em clínicas, consultórios ou telefones. Todos em pânico.
E aí vem o senhor com a história do lenga-lenga.
Acorde governador ! Hoje o senhor é poder executivo. Esqueça um pouco das fotos com o presidente e com a mãe do PAC, esqueça a escolha do prefeito, esqueça a carinha de bom moço consternado na televisão.
Faça a mudança. Execute.

"Lenga-lenga" é não mudar os hospitais e os salários.
Quem sabe o senhor poderia trabalhar como voluntário também. Chame a sua família. Venha sentir o stress de uma mãe, não daquelas de pracinha com babá, que o senhor bem conhece, mas daquelas que nem podem faltar ao trabalho para cuidar de um filho doente. Venha preparado porque as pessoas estão armadas, com pouca tolerância, em pânico.
Quem sabe entra no seu nariz o cheiro do pobre, do povo e o senhor tenta virar o jogo.
A responsabilidade é sua, governador.
Afinal, quem é, ou são, os vagabundos, Governador ?

Dra. Ma. Isabel Lepsch

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Império Romano


De tudo o conhecido, o que ficou? Como é hoje reconhecido ou lembrado o Império Romano? Ficou como um império cruel, desonesto e injusto... de baixa moral em péssimos costumes.

Não ficou nada além disso!

Porém, o desenvolvimento praticado em Roma era admirável, Já faziam dutos de água. Armazenamento hídrico. Primavam pela arquitetura, matemática e cultura. Engenhocas bem boladas eram de um avanço sem igual para a época. Eram realmente bem desenvolvidos para o atraso do Ser Humano daquela época.

A Alemanha também era admirável, em seu desenvolvimento, criatividade e capacidade...competência! Mas, como a Alemanha é lembrada?

O que fica é o que REALMENTE deixamos de importante...o que mais marca!

Da arvore somente fica a semente de seu fruto.

De que adianta fazer coisas boas, se o objetivo final é danoso?

O verdadeiro objetivo é o que vai ficar... e isso não é mais uma filosofia barata!

Tanto o quanto a verdade estar acima de quem quer tê-la!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A Esperteza Estadounidense


Eles não mudam. As táticas são sempre as mesmas!

Como Barack Obama precisa de um aliado na América do Sul, claro que escolhe o maior País deste continente e com os maiores e melhores recursos naturais. Contra o lunático chaves, ele tem de se precaver...

Ignorando a fama da corrupção vigente o País, as negociatas que geram escândalos incessantes do partido governante e a já famosa fama do dirigente que vive enlameado em escândalos, corrupções, gafes, bebedeiras e etc, etc, etc... Deu um golpe de mestre! Afagou o ego megalomaníaco de Inácio de forma “nunca antes vista no mundo”!!!

Quando disse que ele é o político mais famoso de toda a TERRA (risos), conseguiu ganhar apoio incondicional do Brasil em TODAS as questões que possam ser discutidas a nível mundial. O Brasil agora jamais vai voltar a reclamar do protecionismo a produtos Norte-Americanos!! Não mais peitará nada contra os interesses deles...afinal, o Presidente mais famoso do mundo elogiou e passou o cargo a Inácio, mesmo que por estratégica temporária!!

Essas táticas usadas em cabeças subdesenvolvidas dão muito efeito, e eles estão cansados de saberem disso.

É...Obama não veio para brincar não. O cara sabe jogar!

Os subdesenvolvidos que se cuidem.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Racismo Institucional


Ives Gandra da Silva Martins*

Artigo originalmente publicado na Gazeta Mercantil, na edição de 6 de fevereiro de 2008.

Reza o inciso IV do artigo 3º da Constituição Federal que:
"Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV — promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".

Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências - algo que um cidadão comum jamais conseguiria!

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse 'privilégio', porque cumpre a lei.

Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.


( *Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo ).

domingo, 5 de abril de 2009

O Que Se Lê Nas Entrelinhas, Cega Na Sapiência Dos Atuais


Inácio, coitado do Inácio (ou seria melhor “coitado de nós!”?)...começa seu discurso esdrúxulo dizendo que “A crise * (agora admitida, depois de tanto tripudiar sobre, e colher seus resultados muito a mais, do muito que poderia ser evitado!,) * que foi criada por esses “moços loiros e de olhos azuis e inteligentes”...” denotando a sua inveja e frustração, por não se achar tão perfeitinho...e sempre foi assim! Isso É ele! Se mostra nas entrelinhas. A inveja tão significativamente original. Inata.

Para ele, ser loiro, ter olhos azuis e ser inteligente, diz respeito a uma raça superior...!!! Ta dando pra notar algo? Não diz nada sobre certas semelhanças??

Uma raça ao qual ele muito inveja...!!! São seres perfeitos...no seu conceito. Seres que precisam ser combatidos, isso pela via de sua frustração. Aliás, conceito este muito comum aos comunistas, pessoas frustradas que não entendem o porque o outro trabalhou tanto para ter e tem!, e eles que nunca se esforçaram não podem ter e não tem!! É absurdo, no conceito deles...uma discrepância!

Não é pelo fruto que se reconhece a árvore? Perfeito este ensinamento.

O que uma pessoa megalomaníaca, mentirosa compulsiva, frustrada e invejosa trás de bom ao seu redor?

Os negros agora são coitadinhos, e os loiros os demônios perfeitinhos que precisam ser combatidos...triste ver isso se agigantando entre todos!

Engraçado, nos antigos de antes havia tanta sapiência! Cadê ela nos antigos de hoje?

 
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