segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A Pouca Capacidade Mental



O País se esconde por trás de seu tamanho, ou não se agiganta porque? Ta aí uma questão delicada, que certamente tem resposta desconcertante.

Festa de apresentação do Pré-sal (extração de petróleo na camada do dito nome, do qual se encontra a aproximadamente 6 quilômetros de profundidade), discursos com aplausos calorosos e entusiasmados, tapinhas nas costas... felicitações do grande progresso que isso trará ao País. Tudo de bom, tudo bem...melhor não poderia ser.

Mas, no meio de toda a festa, um integrante da platéia se levanta e pergunta em alto e bom som, para todos ouvirem:
“Mas a tecnologia de extração a esta profundidade não vai levar dez anos para ser alcançada pela petrobras? E pelo que sei, só uma empresa estadunidense, no mundo todo, detém atualmente esta tecnologia, ou seja, esta empresa que vai extrair tal petróleo para a Petrobras...uma concorrente???”

Silencio geral de todos.

Como não recebeu resposta e surpreso por ver a cara de espanto de todos, que estavam mais surpresos ainda com a ”lembrança”, levantou outra de suas dúvidas:
“ Se temos ainda dez anos pela frente, o porque da festa e discussão acalorada do destino que este dinheiro, advindo de tal extração? E, o que mais me intriga é que, se todos os Países estão trabalhando em desenvolvimento tecnológico para substituir o petróleo no menor tempo possível, e disso vejam o álcool/metanol que em dez anos terá proporção de sustento ultrapassando a necessidade atual de petróleo, porque deste evento tão antecipado, já que vamos estar extraindo tarde demais?”

Silencio mortal de todos.

A segurança do evento descobriu depois de detê-lo, que o dito cujo que estragara a festa brasileira, era um estrangeiro. Um Português que fora enviado para ajudar os Brasileiros a pensar com mais clareza, de forma lógica, objetiva e, naturalmente, com mais RAZÃO e SENSO.

O personagem Português é fictício, porém, por mais absurdo que seja, o evento não foi não!

...

Em um canto do Brasil, um engenheiro pensou que o ozônio era um forte aliado para ser tão desprezado o quanto vem sendo. Este gás tem capacidade de esterelização ainda maior que o cloro e outros produtos tão agressores a natureza, com uma vantagem surpreendente: Beneficia, ao invés de agredir a natureza.

Fez, ou melhor, criou uma maquina que limpa a água em questões de minutos. Está oferecendo este invento/descoberta as industrias que tanto poluem os rios. De baixo custo e alta capacidade, proporcionaria não mais vermos nossos rios poluídos, ainda com a vantagem de funcionar com energia solar. Uma maquina que produz ozônio e o usa para sanear a agua, esteja ela o quanto estiver suja! ...e genuinamente Brasileira!!!

Quer apostar quanto que nunca mais ouviremos nada sobre este invento, tanto o quanto sobre este engenheiro?

Afinal, a culpa pela escassez de água potável é da população que não sabe usar, preservar, tratar, cuidar, economizar...!!!

O engenheiro cometeu um erro grave: nasceu no Brasil.

O Brasil do Pré-sal.

O Brasil do povo Brasileiro.

O mesmo povo que só vota em marginais.

Os mesmo marginais que acabarão com seu maravilhoso invento.

Os mesmos que adoram festinhas de Pré-sal.


 
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